Depressão na terceira idade

Depressão

A depressão em pessoas com mais de 60 anos é bastante comum, porém com frequência passa desapercebida aos olhos do médico, dos familiares e do próprio paciente. Mas nos perguntamos, por quê?

Em adultos jovens, essa doença se manifesta de forma bem clássica com tristeza e choro fácil, sendo fácil perceber quando a pessoa precisa de ajuda. Porém, em adultos mais velhos, os sintomas podem ser menos evidentes. Apenas 8-16% dos idosos deprimidos apresentam sintomas evidentes.

Nesses casos, os sintomas mais frequentes são: irritabilidade, desânimo e falta de prazer nas atividades, cansaço, alterações do sono, sono excessivo ou insônia, alterações no peso ou apetite, sensação de culpa ou de desvalia, dificuldade de se concentrar e perda de memória.

Quanto mais doenças o idoso apresenta, maior a chance de ter depressão. A presença de dor crônica é um fator de risco comum. Idosos que precisam ficar hospitalizados tem um risco 37% maior de evoluir com depressão.

A depressão não tratada reduz a qualidade de vida, afeta a realização de tarefas do dia a dia, aumenta o risco de Alzheimer e até mesmo de suicídio. Por isso a importância do diagnóstico precoce e tratamento.

Existem 2 pilares de tratamento: a psicoterapia com psicólogos e o tratamento farmacológico com medicamentos. A depressão leve pode ser tratada com uma ou outra opção, porém a depressão moderada e a grave exigem uma combinação dessas terapias. Ademais, existem outras atividades complementares no tratamento. São elas: a prática de atividade física, a alimentação saudável, atividades com interação social e a meditação.

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