O câncer de estômago é o quarto mais comum em homens e o sexto mais comum nas mulheres. Aproximadamente 95% das neoplasias de estômago são adenocarcinomas (tumor originado nas células glandulares) e ocorre mais comumente após os 65 anos.
Muitas vezes é diagnosticado em estágios avançados, onde o tratamento não visa a cura da doença. Por isso, conhecer os fatores de risco e os sintomas da doença é importante, bem como procurar atendimento precoce.
Fatores de risco
O risco de câncer gástrico está aumentado na presença da bactéria H. pylori e em determinadas mutações genéticas e doenças autoimunes.
A presença de pólipos gástricos também é fator de risco, por isso, caso presentes, devem ser ressecados. Fatores alimentares também podem influenciar no aparecimento de adenocarcinomas do estômago, dieta rica em sal e carboidratos, ingestão frequente de alguns conservantes (nitratos- presente em alimentos defumados), carnes processadas, como também baixa ingestão de frutas, vegetais e folhas verdes.
Também não podemos esquecer de mencionar que o Tabagismo é um fator de risco para câncer de estômago.
Sintomas
Em casos iniciais, os sintomas podem passar despercebidos. Alguns outros sintomas são bastante inespecificos, como dor em epigástrio, saciedade precoce, fraqueza, perda de peso, anemia, entre outros. Podem ocorrer sintomas mais graves, como perfurações e sangramentos, por vezes exigindo cirurgias de emergência
No caso de doença avançada, a neoplasia pode tornar-se metastática, espalhando-se para fígado, causando obstrução gástrica ou biliar, etc.
Diagnóstico
Geralmente o diagnóstico pode ser feito via :
- Endoscopia e biópsia: Permite visualizar o estômago diretamente, recolhendo amostras de tecido para análise posterior (biópsia) e comprovando a presença da bactéria Helicobacter pylori;
- Tomografia computadorizada (TC): Importante no estadiamento após o diagnóstico de câncer. Assim, é possível avaliar se a doença é localizada ou metastática;
- Ultrassonografia endoscópica: Se a TC não identificar a disseminação do tumor, costuma-se realizar um ultrassom endoscópico (que consegue mostrar o revestimento do trato digestivo com mais nitidez, pois a sonda é instalada na extremidade do endoscópio), para determinar a profundidade do tumor e o envolvimento dos gânglios linfáticos próximos.
Ainda, são realizados exames de sangue básicos, incluindo um hemograma completo, dosagem de eletrólitos, exame de função hepática no sangue e dosagem de antígeno carcinoembrionário.
Tratamento
As principais formas de tratamento são:
Cirurgia
Nos casos de doença localizada, a resseccao da lesão com margens oncológicas associada à exérese dos linfonodos regionais é o tratamento de escolha, sendo possível realizar quimioterapia antes ou depois da cirurgias.
Em casos de doença metastatica, a cirurgia pode ser realizado com a intenção de aliviar os sintomas
Quimioterapia e Radioterapia
São tratamentos que podem ser realizados em conjunto com a cirurgia ou isoladamente, dependendo de alguns fatores. A necessidade de quimioterapia ou radioterapia depende da avaliação de cada caso.
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